Padrasto que torturou e matou bebê em Leme é condenado a quase 50 anos de prisão

Padrasto que torturou e matou bebê em Leme é condenado a quase 50 anos de prisão

Lorena morreu após agressão do padrasto em Leme (SP) — Foto: Sabrina Albuquerk/Arquivo pessoal

Créditos da imagem: Sabrina Albuquerk/Arquivo pessoal

Luís Felipe Britto  foi condenado em um júri popular nesta quarta-feira (3) a 49 anos de prisão por matar a enteada Lorena Capelli, de um ano e 10 meses, em Leme (SP). O crime ocorreu em abril de 2019. A defesa dele vai recorrer.

Após quase 11 horas de julgamento, no Fórum de Leme, Luís Felipe Britto foi condenado a 49 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão por homicídio por motivo torpe, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima.
 
A mãe da criança, Natália Nogueira, que também é acusada do crime, não será julgada neste momento pois houve o desmembramento do processo em agosto de 2023Ainda não há data prevista para o julgamento dela. Natália conseguiu ir para prisão domiciliar quatro meses após o crime porque estava grávida.
 
Crime
Segundo a reportagem do G1 Araraquara e São Carlos, a Polícia Civil informou que a mãe da menina disse que saiu para trabalhar e ficou fora de casa parte do dia e que o padrasto ficou responsável pelos cuidados da menina.
 
Luís Felipe disse à polícia que dava comida para Lorena quando ela teria jogado o prato. Ele admitiu que se irritou com a menina, deu dois tapas na criança e a jogou em um colchão. Com a queda, ela teria batido a cabeça contra a parede.
Luis Felipe Britto e a mãe da criança, Natália Nogueira foram presos em Leme — Foto: Reprodução/Facebook
Ainda segundo informações da Polícia Civil, Britto saiu para trabalhar na madrugada e, pela manhã, por volta das 7h, a mãe teria saído correndo pela rua, gritando que a filha estava morta.
Solicitados pelos vizinhos, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, mas a menina não resistiu. A Perícia Técnica também esteve no local. 
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Redação

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