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Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira vai suspender as férias para se reunir com a equipe técnica da pasta para decidir sobre o horário de verão. A reunião acontece na próxima terça-feira (15), após o titular do ministério retornar de Roma, onde participa do Fórum Internacional Esfera.
“O horário de verão tem uma transversalidade em todas as políticas e setores extremamente afetados. Não se pode abrir mão da previsibilidade. Quando esse horário tem maior importância, é entre 15 de outubro e 30 de novembro. E vai diminuindo a curva da importância dele”, disse ele.
Ainda segundo, a conotação ideológica não pode ser considerada na decisão sobre o horário de verão, que é adotado também em outros países. Ele afirmou, ainda, que os “números demonstram é que podem ter sido um dos motivos da beira do colapso energético em 2021, que custou muito caro para o brasileiro”.
E mais: “Um problema energético é um problemaço, por isso a responsabilidade em decidir logo é grande. Só usaremos se for imprescindível para assegurar energia e diminuir custos e que não impactem mais negativamente e façam economia para o consumidor.” Por fim, ele argumenta que, havendo risco energético, “não resta outro recurso, que não o horário de verão.”
Em outra ocasião, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também defendeu a medida. “Não vai faltar energia, mas nós precisamos todos ajudar. Horário de verão pode ser uma boa alternativa para poupar energia”, disse. Caberá ao presidente Lula (PT) analisar a medida.
Desde 1985 até 2018, o horário de verão aconteceu todos os anos no Brasil. Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro anunciou que não haveria mais o horário de verão, para alegria de muitos, mas tristeza de outros tantos.