Créditos da imagem: Arquivo Pessoal/Redes Sociais
O desaparecimento do idoso Renato Fehr, 79 anos, vem mobilizando uma força-tarefa com cães farejadores, barco, drone e até avião, para tentar encontrá-lo. Morador de Leme-SP, ele está desaparecido há uma semana e foi visto pela última vez na cidade vizinha, Araras.
Segundo familiares, Renato saiu da casa da filha no sábado (09), dizendo que ia para a casa dele, e não foi mais encontrado.
Uma imagem de câmera de segurança registrou o idoso ainda no sábado no bairro Hélio Ruth, em Araras, que fica a cerca de 22 km de Leme. A família tem feito buscas nos lugares onde acreditam que ele pode ter passado.
“Cada minuto, cada segundo está sendo muito difícil, porque a gente está sem chão e sem saber onde procurar. Não estamos tendo mais força. A gente não sabe mas onde procurar”, afirmou Cláudia Elisa Fehr, filha de Renato.
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O idoso foi visto pela última vez no domingo (10), por volta das 8 horas, na região da antiga Usina da Fazenda Palmeiras, em Araras, onde muitas pessoas vão pescar.
O aposentado Lourival Siqueira encontrou com ele na entrada da fazenda. “Ele estava um pouco debilitado e confuso. Então a gente deu um apoio para ele levantar, fizemos algumas perguntas básicas, ele respondeu tudo corretamente”.
MACHUCADO
Ao perceber que ele estava machucado e não aceitava ajuda, fez contato com a polícia, que também encontrou o homem.
“Ele se recusou ir até a cidade e, se chamasse uma ambulância, ele disse que não ia porque ele estava bem, que estava a trabalho. A polícia respeitando foi embora”, disse.
Na segunda-feira, a família recebeu a informação pelas redes sociais dando conta que Renato teria passado em uma área de mata que fica na usina Palmeiras.
“A bicicleta estava estacionada, sem marca de barro. A gente foi fazendo a busca no mesmo instante e não teve nenhuma notícia de nada”, afirmou Eduardo Eiras, neto de Renato.
BUSCAS
Depois que a bicicleta foi encontrada, a Guarda Municipal também intensificou as buscas na área, com auxílio de drones.

Um cão farejador da guarda identificou que o idoso permaneceu por um tempo em uma região perto do lago. Desesperada, a família conseguiu uma canoa e desceu para fazer buscas, já que pela quantidade de plantas aquáticas, a visualização de cima é difícil.
A família também conseguiu um avião ultraleve para sobrevoar a região. “Estamos aí na luta, né? Procurando, não desistimos ainda. Só vou parar quando achar ele”, disse Márcio Roberto Eiras, genro de Renato.