Em Leme, Gaeco desarticula organização criminosa que cometia fraudes fiscais nos setores químico e plástico

Créditos da imagem: Divulgação/Gaeco

O Ministério Público de Alagoas e equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem, na manhã desta terça-feira (11), mandados de busca e apreensão na cidade de Leme (SP).

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Ao todo, foram 11 mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Também foram cumpridos mandados em Sorocaba, Cerquilho, Porto Feliz, São Roque, Hortolândia e Santo André.

A ação faz parte da Operação Argus, que investiga uma organização criminosa suspeita de emitir mais de 3 mil notas fiscais falsas, a partir de empresas de fachada dos setores químico e de plástico. Segundo o MP, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 150 milhões.

Operação do MP cumpre mandados contra fraude fiscal e sonegação no interior de SP. Foto: Divulgação/Gaeco

Segundo o Gaeco, tais práticas não apenas comprometeram a arrecadação tributária, mas também afetaram a concorrência leal no mercado, prejudicando empresas que atuam dentro da legalidade. Dentro desse contexto, a atuação do Gaesf, para além da busca da responsabilização criminal das condutas ilícitas praticadas, busca, igualmente, efeitos extrapenais como estabelecer um mercado justo e combater a concorrência desleal, além do sensível prejuízo às políticas públicas voltadas à população carente.

A operação Argus visa desarticular uma organização criminosa especializada em crimes complexos que envolveram a emissão de 3.322 notas fiscais ideologicamente falsas. Foto: Sefaz/SP

“Através da identificação e responsabilização dos envolvidos nas falsidades ideológicas, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro, buscamos não apenas reparar os danos causados ao erário, mas também promover uma cultura de conformidade tributária e ética empresarial. A continuidade dessas operações é essencial para fortalecer o estado de direito e assegurar um ambiente econômico mais justo e transparente”, afirmou o promotor de Justiça Ciro Blatter, coordenador do Gaesf Alagoas.

Organização criminosa cometia fraudes fiscais nos setores químico e de plástico. Foto: Divulgação/Gaeco

Além do Gaeco, equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) participaram da ação. Nesta fase, o trabalho de apuração investigou 30 pessoas físicas e 42 jurídicas.

O nome da operação, Argus, faz alusão à denominação do gigante da mitologia grega que tinha muitos olhos ou o corpo coberto por eles e que a tudo vigiava.

 

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