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A conta de luz dos brasileiros terá um respiro em novembro. Após dois meses na temida bandeira vermelha, patamar 2, que elevou consideravelmente o valor das faturas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a mudança para a bandeira amarela.
A decisão, tomada em razão do aumento das chuvas e da consequente melhora nas condições hídricas do país, trará um alívio significativo para os consumidores.
Com a bandeira amarela, a cobrança adicional por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos cai de R$ 7,877 para R$ 1,885, representando uma economia considerável para a população. Mesmo com a recente melhora nas condições de geração de energia, causada pelo aumento das chuvas, o setor elétrico ainda enfrenta um cenário de incerteza.
As previsões hidrológicas para os próximos meses indicam que os níveis dos reservatórios continuarão abaixo da média histórica. Ao anunciar a mudança da bandeira tarifária para amarela, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse que “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”.
Criado em 2015, o sistema reflete as oscilações nos custos de geração, que são influenciados por fatores como a quantidade de chuvas, a expansão das fontes renováveis e a necessidade de acionar usinas termelétricas mais caras em períodos de seca.