Créditos da imagem: Pixabay/ Reprodução
O governo acionou a bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica de julho, fazendo com que os preços fiquem mais caros neste próximo mês com a cobrança adicional no valor. Esta foi a primeira vez desde abril de 2022 que a bandeira fica amarela. Nos últimos 26 meses ela estava verde, ou seja, não tinha acréscimos na conta.
Agora, com a bandeira amarela prevista para o próximo mês, que começa já nesta segunda-feira (1º), o valor da conta aumenta R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) — o consumo médio de uma casa em zona urbana é de cerca de 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira amarela foi adotada devido à baixa expectativa de chuvas para o segundo semestre, de cerca de 50% a menos que o normal. Além disso, a previsão de temperaturas no inverno também está acima da média, o que faz com que as pessoas usem mais aparelhos elétricos para amenizar a temperatura do ambiente.
Dessa forma, é esperado que o consumo de energia seja maior, enquanto as hidrelétricas estarão com menos água. O governo, conforme a Aneel, terá que acionar as usinas termelétricas — à base da queima de combustível —, que são mais caras do que as hidrelétricas.
Esse sistema de bandeiras estimula o consumidor a controlar o consumo de energia devido ao aumento na tarifa, o que diminui a necessidade do sistema todo de acionar as termelétricas. Além da verde e amarela, também existe a bandeira vermelha, que é a mais cara.
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a agência.