Cidade do interior de SP registra morte de macaco por febre amarela

Créditos da imagem: Divulgação – Imagem ilustrativa de um macaco

A Secretaria de Saúde de Valinhos, no interior de São Paulo confirmou a primeira morte de um macaco por Febre Amarela em 2025. O último caso registrado na cidade ocorreu em 2018, há sete anos.

O laudo foi encaminhando pelo Instituto Adolfo Lutz para a Secretaria na última  quinta-feira (20). O animal foi recolhido já morto pela equipe da Vigilância em Zoonozes no início de fevereiro na área rural, próxima à Rodovia Dom Pedro I e encaminhado para exame. 

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A Vigilância também investiga a causa da morte de outros três macacos encontrados na mesma região e aguarda resultados dos testes.

Na semana passada, a cidade confirmou a morte de um morador, de 57 anos, que morava no bairro São Cristóvão, mas trabalhava na mesma região de onde os macacos foram encontrados. Ele não tinha tomado a vacina.

Transmissão

Macacos não transmitem a febre amarela para humanos. A transmissão da doença ocorre apenas pela picada de mosquitos infectados. 

Como a febre amarela é transmitida? 
  • A febre amarela é uma doença viral que pode ser transmitida por meio de dois ciclos: o silvestre e o urbano.
  • No ciclo silvestre, a transmissão ocorre em áreas rurais ou de floresta, por meio de mosquitos silvestres, como os gêneros Haemagogus e Sabethes.
  • No ciclo urbano, a transmissão ocorre por meio de mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti.
Como os macacos ajudam no controle da febre amarela?
  • Os macacos são sentinelas, ou seja, são indicadores da presença do vírus em determinada região. 
  • O achado de macacos mortos ou doentes é um alerta para que os órgãos de saúde pública iniciem campanhas de vacinação. 
  • A matança indiscriminada de macacos é um crime ambiental. 

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