Onda de calor faz Inmet emitir alerta para risco de morte em Pirassununga

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O calor em Pirassununga ultrapassando os 45ºC  a população da cidade corre risco de morte. A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu, um alerta de risco de morte para a região de Pirassununga. O alerta vale até quinta-feira (8).

Segundo o Instituto, o maior problema causado pela alta temperatura é a hipertermia, quando a temperatura externa compromete o metabolismo do corpo humano, e também a desidratação. Para complicar, existe a chance de a umidade do ar ficar abaixo de 10%, índice considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde.

“Estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional. Grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana”, afirmou o Inmet, em nota, sobre a situação da temperatura na cidade.

O Inmet ressaltou ainda que as pessoas devem se “manter informadas sobre as condições meteorológicas previstas e os possíveis riscos e seguir as instruções e conselhos das autoridades em todas as circunstâncias”, preparando-se, inclusive, “para adoção de medidas de emergência”.

Recomendações

A tendência é que a maior temperatura já registrada na cidade, de 46ºC, possa ser batida na recente onda de calor, segundo as autoridades da área. “Será uma semana de alerta devido a alta temperatura e baixa umidade. O alerta é para evitar exposição ao sol no horário de pico e manter se hidratado”, afirma o professor Adílton Carneiro, da Universidade de São Paulo e que é especializado em meteorologia.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, as recomendações são beber bastante água, não se expor ao sol (nos horários mais quentes), utilizar protetor solar (mesmo na sombra), umidificar os ambientes e deixá-los bem arejados e evitar exercícios físicos ao ar livre.

“E não se esqueçam de dar água aos animais de estimação e também àqueles abandonados. Para as autoridades locais, recomenda-se a interrupção de atividades profissionais ao ar livre, nos períodos mais quentes”, afirma a instituição, em nota.

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