Greve dos caminhoneiros em 2018 causou desabastecimento e paralisou o País Crédito: Hélvio Romero/ Estadão |
Nesta segunda-feira (17), o líder sindical explicou que a paralisação estava prevista para mostrar à sociedade a importância e a união da categoria, durante o julgamento do mecanismo que delimita o valor mínimo dos serviços prestados pelos caminhoneiros.
O julgamento que estava previsto para esta quarta, no entanto, foi adiado pelo relator do caso no Supremo, ministro Luiz Fux, a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). O magistrado determinou também uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas para 10 de março.
Chorão explica que, mesmo com o adiamento, a categoria decidiu manter a paralisação, que deve ocorrer das 6h às 18h. A ideia é que os caminhoneiros não circulem, mas não impeçam a passagem de outros automóveis nas rodovias, como ocorreu na greve anterior. "É uma mobilização para mostrar a união da categoria", comenta.
Porto de Santos
Um grupo de motoristas autônomos está paralisado nas imediações do Porto de Santos desde a zero noite desta segunda-feira, 17. O grupo, que está concentrado no bairro da Alemoa, não está bloqueando vias, segundo informou A Tribuna. A previsão é de que o protesto se encerre à meia noite.
O protesto havia sido proibido pela Justiça, em atenção a um pedido da Companhia Docas do Estado de São Paulo. Em um vídeo, os trabalhadores informavam que bloqueariam o Porto de Santos. O juiz Roberto da Silva Oliveira vetou as manifestações em liminar, sob pena de pagamento e multa diária de R$ 200 mil. Os caminhoneiros estão proibidos de bloquear os acessos ao porto entre os dias 17 e 21 de fevereiro.( Da redação Toni Oliveira - Pirassununga ON com conteúdo Estadão / É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo )