Mulheres respondem por apenas 6,3% dos acidentes de trânsito no Estado de SP

A razão, segundo os especialistas, é que as mulheres são mais cautelosas na direção, contrariando um velho preconceito de que mulheres não sabem dirigir. © Pixabay

Um levantamento do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga) revelou que os homens são responsáveis por 94% dos acidentes de trânsito no estado de São Paulo no primeiro trimestre deste ano.

A razão, segundo os especialistas, é que as mulheres são mais cautelosas na direção, contrariando um velho preconceito de que mulheres não sabem dirigir. Apenas 6% dos acidentes de trânsito registrados no estado de São Paulo envolveram mulheres na direção, segundo o banco de dados do governo estadual.

A prudência no trânsito é demonstrada também por meio do perfil dos condutores com habilitações suspensas. Das 91,5 mil CNHs suspensas entre janeiro, fevereiro e março de 2020 no Estado de São Paulo, apenas 26% pertencem às mulheres.

Já em relação ao número de acidentes com vítimas fatais nos três primeiros meses, entre janeiro e março deste ano, a tendência se confirma: o sexo feminino responde por apenas 15,5% do total, frente a 84,5% de homens.

Outro dado importante é que na maioria dos casos fatais registrados, as mulheres não estavam na direção do veículo: 39,4% eram passageiras e 31,9% pedestres.

Para o presidente do Detran, Ernesto Mascellani Neto, “as mulheres são muito mais cautelosas no trânsito, o que é uma importante notícia, já que elas representam 40% dos motoristas de todo o Estado. Mas reduzir o número de acidentes, que em sua maioria são motivados por falha humana, é vital para o Detran.SP. Por isso seguimos investindo em ações e campanhas educativas para todos os motoristas, independentemente do gênero”.

O levantamento do Detran.SP está dentro da programação do Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao longo deste mês, o órgão vem promovendo uma série de palestras voltadas ao público interno sobre temas relacionados à saúde e empoderamento feminino.



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